No ultimo dia 12, foi aberta oficialmente a Colheita da Oliveira no estado, com solenidade realizada no município de Pinheiro Machado. A cultura, não cultivada em Ijuí e região, possui um imenso mercado em nível de país. De acordo com o ijuiense Guajará Oliveira, representante do Cerro dos Olivais, propriedade pertencente à Associação Rio-Grandense de Olivicultores (Argo), em Caçapava do Sul, antes de iniciar a colheita a principal necessidade é a de analisar se as frutas estão no ponto para produzir um azeite de qualidade. é preciso verificar essas condições para que os azeitem reflitam o máximo em termos de elementos nutricionais e de componentes que vão beneficiara saúde dos consumidores, explica. Os cuidados pelos quais as oliveiras passam no período de plantio, manutenção e colheita, são os responsáveis por determinar essas condições e o avanço da cultura no estado. A área plantada aqui no Rio Grande do Sul é insignificante, deve estar ao redor de uns 300 hectares, mas com produção não deve passar de 120 hectares. O restante está no início e serve somente para indicar que temos condições, ao longo do tempo, de trabalhar essa cultura que tem um imenso potencial de desenvolvimento no estado e em todo o Brasil., destaca Guajará. Por outro lado, o produtor projeta o mercado que indica um consumo de azeites cada vez mais crescente. Em 2013, mais de 75 mil toneladas de azeite e 109 mil toneladas de azeitonas foram consumidos, e pelas projeções, vamos chegar em 2016 consumindo cerca de 100 mil toneladas de azeites e até 130 mil toneladas de azeitonas. Isso demonstra todo o potencial do nosso mercado e a insignificância do que produzimos, então temos um longo trabalho pela frente, conclui. Jornal da manhã, 22 e 23 de março de 2014. 
