O azeite de arbequina elaborado teve como característica principal o acentuado teor de clorofila do mesmo. Isso deu ao azeite uma tonalidade de um verde forte, variando para um verde mais suave a medida que foram efetuadas partidas de elaboração no moinho. Seu sabor é suave e bem frutado para o paladar dá um leve toque de almendra e banana verdes e seu aroma em função da alta quantidade de clorofila salienta bem os odores perfumados de grama verde recém cortada que pode dar um toque especial a qualquer prato. Sabemos que a cor não é um atributo positivo do azeite mais optamos por salientar essa cor para tornarmos mais atraente o azeite extra-virgem. A base visual que o expert optou foi em função de seu conhecimento de um azeite produzido na Andaluzia por uma de suas DOPS, onde também em um azeite elaborado por lá foi salientada essa matiz. Optamos por engarrafar o azeite em um recipiente de vidro claro para que o consumidor veja o que está consumindo. Aliás essa vai ser uma ténica de nossa conduta dar o conhecimento visual ao produto. Não usaremos garrafas escuras pois o consumidor necessita ver o que está levando para consumir.O controle dos efeitos da luz se faz colocando e embalando o recipiente com uma sacola de papel opaca ou uma caixa com o “logo da Cerro dos Olivais”. Em resumo a elaboração de azeites é a criação de sabores e aromas aproveitando o máximo que a fruta “azeitona”pode produzir em termos de paladar e aroma, acompanhado de um bom visual do alimento que ajuda a compor o melhor que o alimento pode produzir em termos de satisfação, tanto gustativa como de bem estar, porque afinal o ato de alimentarmos o corpo é um ato sagrado traduzido em transferência de saúde não só a matéria como também a nossa alma.
