” O cultivo das oliveiras sempre foi símbolo de uma sociedade estabelecida, pois requer circunstâncias econômicas e políticas estáveis, além de avançadas habilidades de cultivo. Seu desenvolvimento coincide com as origens da civilização mediterrânea. Sua história acompanha as mudanças nas condições sociais, econômicas e políticas através das eras.” Ninguém sabe exatamente de onde a oliveira é originária. Arqueólogos e paleobotânicos encontram traços de oliveiras selvagens que datam de vários milhares de anos a.C., em grande parte da bacia mediterrânea. A mais antiga confirmação do cultivo de oliveiras data de cerca de 6000 a.C., no litoral leste do mediterrâneo. Escavações em Cnossos, na Grécia, revelam técnicas sofisticadas de extração e armazenagem que deixam claro que o azeite era um produto importante por volta de 1500 a.C. O azeite encontrado na tumba de Tutankamon data de cerca de 1325 a.C. No Egito antigo, essa iguaria era utilizada na culinária, como remédio, para fins religiosos (como unção dos mortos), como remédio e para iluminar- era a principal fonte de combustível para as lâmpadas. Sua disseminação por toda a bacia mediterrânea esteve, na maior parte das vezes, associadas à s práticas religiosas , bem como a sua utilidade como combustível, alimento e para fins terapêuticos.
